quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sempre há um novo amanhecer

Sempre há um novo amanhecer
por
Maria Ávila

No silêncio eu me faço companhia
Seja de noite ou de dia
Sempre é hora de recolher
A alma pede descanso
Pede luz e harmonia
Antes mesmo de morrer

A morte passou por perto
Mas seguiu em frente
Me deixou pra trás
Ainda tenho que esperar
A minha hora chegar

Ela vem vindo de mansinho
Eu a vejo no caminho
Mesmo com a porta fechada
Ela me na sacada
E me olha com carinho

A morte é a vida do outro lado
Quem sabe? Quem veio contar?

As ondas tocam quem por ela espera
Fico parada e a sinto me acariciar
Feliz estou por ter podido esperar

Por Maria Ávila

2 comentários:

Seu comentario é sem bem vindo. Obrigada

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