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domingo, 10 de julho de 2011

O NÓ DE AFETO

O NÓ DE AFETO

Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.

Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo e, quando voltava, já era muito tarde, e o garoto não mais estava acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.

O nó era o meio de comunicação entre eles.

A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sua turma.

Autor desconhecido

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A Arte e alegria de ser avó


Lee, Maria e Caio, no Poliedro. Encontro de gerações.
Festa para entrevistar os avós, e saber como era tudo na nossa época.
Foi muito bom falar sobre nossas pesquisas sem computador.

Tais no Moppe - exposição de artes dos alunos


Pedro Augusto, Lee, Maria e Luiza

domingo, 30 de janeiro de 2011

A importância do nome

Click na foto para que possa ler o comentário do nosso saudoso Dnar Rocha, tão querido artista de Juiz de Fora, MG. e ver a página do livro sobre O Retrato do Artista, editado em Nova Zelandia, por Dale Copeland.
Encontrei muitas maria avila`s no google, quase 3000; não sei se somos parentes, e nem se alguma delas é artista. Até gostaria de saber.

Nasci Maria Aparecida de Souza Ávila, em Valença, RJ.
Depois de várias tentativas, acabei adotando Maria Avila, pois sempre foi assim que me chamavam quando morei na Inglaterra, USA e Espanha.
Depois que me casei com Lee Dunning, americano, passei a assinar documentos como Maria Avila Dunning.
Uma pessoa, muitos nomes.
Foi tema da minha redação quando estudei em Denver, em 1993.
Fiz até um poema:


Não é assim que me chamam
os que antes me conheceram.
Me deram outro nome
que terminava com "inha"
que não foi, não é e nunca será
RAINHA
rainha do lar ou do mar.
Daqui pra frente
é MARIA que vão me chamar

Maria de MAR
de AR
que ria
e, apesar de tudo
ainda ri

Ri do que passou
rio de mim
rio que corre
para o mar sem fim
sem limite....
luz
onde vejo o céu e a terra
a vida sem guerra
e DEUS que me conduz
............
por Maria Ávila
Abril de 2007

Muito tempo atrás isso chegou a ser um probleminha para mim, ter tantos nomes e não saber qual era o que mais eu me identificava. Foi um dilema, pois cheguei a ter algumas assinaturas diferentes, o que deve levar à duvida àqueles que adquiriram minhas obras.
Esta é a razão que me levou a postar sobre isso aqui. Com certeza, pela foto vão saber qual é a verdadeira Maria Ávila, nome que gosto muito, e adotei definitivamente, mais ainda depois que meu pai, meu grande incentivador, me disse que a mãe dele era Maria Ávila. Fechou.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Maria que sonha

Maria que sonha
Por Maria ávila

A vida do artista não é só " terapia", como ja ouvi dizer. É muito mais que isso. É preciso manter os pés no chão e a cabeça nas estrelas; é preciso solidão, concentração, espontaneidade, foco, ser livre, contato com o mais profundo do ser e buscar bem lá no fundo aquilo que a alma dita, o coração obedece e as mãos executam.

Concordo que é um prazer fazer arte, mas isso não significa parir sem dor. Não existe anestesia para a alma, e é na dor que muitas das vezes a gente consegue se expressar mais profundamente o que realmente somos.

É preciso coragem, sei disso, porque o artista se desnuda quando expõe seus trabalhos ao público. Mas, que vale a vida se não for para SER quem somos?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O QUE REALMENTE IMPORTA ?

O QUE REALMENTE IMPORTA ?

Preparados ou não, algum dia chegaremos ao fim.
Não haverá mais nascer do sol, nem minutos, horas ou dias.
Todas as coisas que você coletou, se estimado ou esquecido, passarão a alguma outra pessoa.
Suas riquezas, fama e poder temporal serão irrelevantes.
Não importará mais o que você possuiu ou o que lhe pertenceu.
Seus pertences, ressentimentos, frustrações e os ciumes desaparecerão, finalmente. Assim como, suas esperanças, ambições, planos e listas do-que-fazer expirarão.
As vitórias e as perdas que pareceram tão importantes se distanciarão. Não importará de onde você veio ou que lado você viveu nem se você era bonito ou brilhante. Mesmo seu gênero e cor da pele serão irrelevantes.

O que então importará?

Como o valor de seus dias serão medidos?
O que importará não é o que você comprou, mas o que você construiu;
não é o que você obteve, mas o que você deu;
não é seu sucesso, mas seu significado;
não é o que você aprendeu, mas o que você ensinou.
O que importará é cada ato de integridade, de compaixão, de coragem ou de sacrifício que o enriqueceu, lhe deu poder incentivando outros a seguir seu exemplo.
O que importará não é sua competência, mas seu caráter; nem quantas pessoas você conheceu, mas quantas sentirão sua falta quando você tiver partido para sempre.
O que importará não são suas memórias, mas as memórias vivas que ficarão naqueles que o amaram, e por quanto tempo, por quem e para quê você será lembrado.
Viver uma vida que vale a pena não acontece por acidente. Não é uma questão de circunstância mas de escolha.
Escolha viver uma vida que valha a pena.
Isto sim, é o que realmente importa.
( Autor desconhecido)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Muitas moradas - my journal - diário

Já morei em muitas cidades diferentes. Meu pai não era militar não, estava apenas buscando um lugar melhor para manter a família, com 9 filhos.
Não acredito em coincidência, mas o mesmo aconteceu comigo em função do trabalho do pai de meus filhos.
Morei no Rio de Janeiro; em São José dos Campos, por 8 anos, depois fomos para Inglaterra, a 20 minutos de Londres, em Hitchin, Hertz; depois Espanha, Salinas, Astúrias, daí para Juiz de Fora, Minas Gerais, onde passei a maior parte da minha vida. Morei lá por 32 anos. E nos USA, onde encontrei meu marido Lee Dunning, também artista e inventor.
Em 2008 quis sair de Juiz de Fora, MG, e fiquei à procura de um lugar especial, até que achei um condominio em Jacareí, perto de SJC, perto de minha filha, que é médica, de modo que eu possa dar-lhe alguma ajuda com os netos.
No Mirante do Vale construimos uma casa/atelier que nos atende em todas nossas necessidades, com espaço para as plantas e horta orgânica.
E nessa procura de casa, eu fiz esta obra. Mineiro costuma dizer UAI para tudo, ou ÊTA TREM BOM! São expressões típicas do mineiro. E Minas é realmente um estado muito bom para morar, e as pessoas são bem especiais.

sábado, 20 de março de 2010

Familia Ávila

Uma brincadeira com as fotos da familia Ávila.

Uma forma de manter todos unidos e lembrar deles num relance só;
espalhados por este mundo afora, mundo este que cada dia fica menor.
O artista tem que brincar, assim como a criança.
É uma das maneiras de descobrir o mundo e a arte de viver e de fazer arte.
Nosso pai se foi aos 98 anos de idade, e minha mãe aos 88. Foram 68 anos de vida em comum, com muita fé e muito amor. Um exemplo.
Uns se foram, outros chegaram, alguns eu não tinha a foto, e a familia continua aumentando, sempre sonhando, fazendo arte, vivendo com alegria, e às vezes chorando de saudade, que na maioria das vezes, dói.... e o amor se mostra tão grande que mal cabe no peito.
O poema de Martha Medeiros me fez lembrar das diferentes formas de sentir saudade (uma palavra que não tem tradução, só sentimento)
........................
A Dor Que Dói Mais
por
Martha Medeiros

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que já morreu.
Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo,
quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ele no quarto,
sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista,
mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la,
mas sabiam-se amanhã.
Mas quando o amor de um acaba,
ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber.
Não saber mais se ele continua se gripando no inverno.
Não saber mais se ela continua clareando o cabelo.
Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu.
Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista
como prometeu.
Não saber se ele tem comido frango de padaria,
se ela tem assistido as aulas de inglês,
se ele aprendeu a entrar na Internet,
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros,
se ele continua fumando Carlton,
se ela continua preferindo Pepsi,
se ele continua sorrindo, se ela continua dançando,
se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber.
Não saber o que fazer com os dias que
ficaram mais compridos,
não saber como encontrar tarefas que
lhe cessem o pensamento,
não saber como frear as lágrimas diante de uma música,
não saber como vencer a dor de um silêncio
que nada preenche.
Saudade é não querer saber.
Não querer saber se ele está com outra,
se ela está feliz,
se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama,
e ainda assim, doer.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

ARTE - minha paixão

Arte é parte da minha vida. Não vivo sem ela: seja no fogão, no atelier ou cuidando do jardim, da casa, da família, tudo deve ser feito com arte. Na pintura dei meus primeiros passos; na colagem me engagei; no papel maché me envolvi e gostei. Na seda, senti a maciez e a cor se dissolver - amei!
Amo tudo o que faço, e faço com alma, com todo meu ser, de coração.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Primeiro passo

Nasci Maria Aparecida de Souza Ávila, em Valença, RJ, em 22 de Setembro.
Para mim, que sou artista, dona de casa, mãe, avó, esposa, administradora do lar e sogra e etc, não tenho férias nem feriados. Todos os dias são de trabalho, graças a Deus! (ainda consideram "trabalho" aquele que você sai de casa, tem hora pra chegar e pra sair, e salário no fim do mês mais férias e aposentadoria). Mesmo sem "emprego" oficial, sem nada disso, trabalho muito, e sou bem feliz assim. Gosto de estar em casa e trabalhar a noite, curtindo o silêncio, ouvindo aquela musica que me inspira e, na prática, esqueço de mim, e crio minha Arte.
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